AVA

Este espaço destina-se à exploração dos temas abordados na unidade curricular Ambientes Virtuais de Aprendizagem



Atividade 4 - Fase 2 - Publicação do desenho de aprendizagem online de AVA e PPE
Colocado em: 30-06-2014

Relativamente à segunda fase da atividade 4, tratou-se de elaborar a fundamentação para a escolha da plataforma que serviu de suporte para o curso desenvolvido, em parceria com o Nelson Soares, em Processos Pedagógicos de Elearning. Assim sendo este trabalho de fundamentação tanto se encontra disponível para AVA como para PPE. 

Assim como foi criado um blogue para a fundamentação pedagógica:  

Neste blogue é ainda possível encontrar uma visão global do nosso curso:

by Nelson Soares

Assim como um vídeo de apresentação do curso em questão:



Quanto ao curso “2ndlifead – Second Life”, ele é constituído por:

Site : Google Sites       2ndlifead – Second Life

Comunidade:  Google +     “2ndlifead – Second Life”  

Wikispaces:  Wiki “2ndlifead – Second Life” 

Espero que visitem !

Diana Morais & Nelson Soares
Tutores Online do “2ndlifead – Second Life”.


Atividade 4 - EXPLORAÇÃO DE AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM
Colocado em: 23-06-2014


Atividade 3 - Comunidades, redes e grupos
Colocado em: 19-05-2014

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por diamorais

No decurso do nosso mestrado vamos tomando contato com imensos conceitos que nos eram desconhecidos. 

Com o passar do tempo vamos começando a sentirmo-nos mais familiarizados com muitos destes conceitos, todavia todos eles nos obrigam a uma reflexão e a uma pesquisa intensa para que se consolidem. 

Comunidades, redes e grupos são palavras que pertencem ao nosso léxico desde sempre mas em que medida é que estas palavras estão devidamente contextualizadas no elearning? Serão conceitos dissociados ou não? Afinal a rede sucumbe aos encantos da comunidade ou será a rede o conceito mais abrangente? 

Vamos começar por analisar as definições que constam nos dicionários (Infopédia e Priberam): 
     Grupo: 
  • Número de pessoas ou de coisas que formam um todo; Pequena associação. 
     Rede:
  • Complicação de coisas; Sistema de computadores geograficamente afastados uns dos outros,   interligados por telecomunicações, geralmente permanentes; O mesmo que Internet. Conjunto de relações e intercâmbios entre indivíduos, grupos ou organizações que partilham interesses, que funcionam na sua maioria através de plataformas da Internet. 

     Comunidade:
  • Qualidade daquilo que é comum; Agremiação; Comuna; Sociedade; Identidade; Paridade; Conformidade; Lugar onde vivem indivíduos agremiados; Qualidade do que é comum; Participação em comum; Qualquer grupo social cujos membros vivem numa determinada área, sob um governo comum e partilhando uma herança cultural e histórica, sociedade. 

Partindo das definições, ficamos com a noção que a comunidade é o elemento aglutinador, do qual fazem parte, as redes, os grupos, assim como cada um dos indivíduos singulares. 

Com base na bibliografia consultada para estabelecermos a diferenciação entre os conceitos, há que salientar os seguintes aspetos: 
     Grupos (Ex. MPeL7):
  • São estruturas organizadas, fechadas, coesas e hierarquizadas, onde os elementos estão identificados, onde vigora o sentimento de pertença e confiança, sendo que todos os elementos do grupo são responsáveis pela partilha e construção do conhecimento.
  • Neste sentido acaba por ser a estrutura mais formal pois são baseados segundo um conjunto de normas e objetivos pré-definidos, em que todos os elementos que o formam possuem funções determinadas e com finalidades diferenciadas.

     Redes (Ex. Facebook): 
  • Regem-se pela multiplicidade de conexões, com base em interesses comuns, onde vigora a autonomia e a diversidade de recursos tecnológicos disponibilizados. Nas redes há uma cultura de aprendizagem social e privilegia-se a troca e a partilha de conhecimentos dentro da rede. A rede não promove a hierarquização.
  • As redes sociais promovem a sociabilização, a partilha, assim como o sojourning que acaba por ser o conceito associado a mutualidade, à constante reformulação, peregrinação, uma vez que apesar da multiplicidade de conexões elas são de natureza diversificada, podendo ser fortes ou fracas. 
  • Segundo a perspetiva da rede social na educação há desafios inerentes à sua utilização que se prendem à velocidade de conexão, à facilidade em que os aprendentes podem dispersar a sua atenção em objetos de diversas naturezas que não os de aprendizagem, à implementação e utilização de novas ferramentas, o plágio, a criação de novos contextos de aprendizagem, assim como a questão da privacidade e em que medida há, ou não, um controlo institucional ou individual da mesma. Há ainda a referir a necessidade que criação de novas políticas, formação e desenvolvimento de mecanismos de apoio para que rede possa dar origem a uma aprendizagem significativa. 
  • Para que tal aconteça é necessário implementar uma rede social educativa que possua novos designs que motivem os aprendentes a interagir e a enfatizar todo o processo ensino-aprendizagem. Onde os professores terão de utilizar novas aplicações educativas, recorrendo a recursos educacionais abertos (REA) sempre que possível e promover a interação entre aprendentes. 

     Comunidades (Ex. Wikipédia): 
    • Estimulam o trabalho colaborativo e a aprendizagem colaborativa e simultaneamente a interação social. São de natureza emergente e há uma clara complementaridade entre conteúdos e contextos, onde a partilha assume um papel de extrema relevância.
    • Considerando as denominadas comunidades de aprendizagem há que considerar as componentes de pertença, que são a imaginação, o empenhamento e o alinhamento, assim como as dimensões para a conceção das mesmas que são: participação/reificação, planeamento/emergência, localidade/globalidade e identificação/negociabilidade. 
    • A comunidade é a fusão de redes e grupos e considerando a comunidade de aprendizagem, não é mais que uma “sociedade” de aprendizagem, onde os indivíduos possuem interesses comuns e que aprendem através da interação. 

    Bibliografia:
    • Anderson, T. (2009). Social Networking in Education, disponivel em http://terrya.edublogs.org/2009/04/28/social-networking-chapter/ 
    • Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, http://www.priberam.pt/DLPO/comunidade [consultado em 19-05-2014]. 
    • Dron & Anderson (2008). Collectives, Networks and Groups in Social Software for E-Learning disponivel em http://www.google.pt/books?id=spo9X16qn30C&lpg=PA15&ots=rtSJBZnXFx&dq=Dron%20%26%20Anderson%20Networks%20and%20Groups%20in%20Social%20Software%20for%20E-Learning&lr&hl=pt-PT&pg=PA15#v=onepage&q&f=false 
    • Etienne Wenger, E., Trayner, B. & Laat, M. (2011). Promoting and assessing value creation in communities and networks: a conceptual framework, Ruud de Moor Centrum: Neederlands. 
    • Figueiredo, A. D. (2002). Redes e educação: a surpreendente riqueza de um conceito, in Conselho Nacional de Educação (2002), Redes de Aprendizagem, Redes de Conhecimento, Conselho Nacional de Educação, Ministério da Educação, Lisboa. 
    • Infopédia, Porto: Porto Editora, [Consult. 2014-05-19]. Disponível na www: . som para ouvir a introdução incluída na apresentação. 

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